domingo, 27 de setembro de 2009

Releitura

Chisto Javacheff, nascido em 1935 -é um escultor e designer búlgaro- que a partir de 1964, passa a morar em Nova York. Embrulha monumentos e elementos da natureza. Conta com a colaboração de voluntários na execução de algumas obras.






Já que não temos um Chisto por aqui, que tal usar a imaginação e tentar sobreviver ao cenário do crescimento urbano.



sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Projeto Metareciclagem

sábado, 12 de setembro de 2009

SEMANA FARROUPILHA

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

De Jacundá-PA a Tapiramutá-BA



Meus amigos, o pior das andanças é que elas deixam muita saudade. Durante o período que morei em Marabá-PA, eventualmente trabalhava em uma cidade chamada Jacundá. Como muitas cidades do Pará, a evidência do descaso do poder público com as condições de vida da população era marcante. Meus alunos compunham um grupo bem heterogêneo, a maioria migrantes ou filhos de migrantes que a partir da promessa governamental de progresso e desenvolvimento se deslocaram para Amazônia em busca de um futuro melhor. Apesar das adversidades, que povo com garra em ir buscar o conhecimento, em tentar ser mais. O gente linda! De coração aberto para aprender!
Agora na Bahia, conheci um outro município, chamado Tapiramutá. Em alguns pontos as duas cidades se parecem muito, em outros divergem. Há um grupo de alunos que estou conhecendo agora. A diversidade cultural está presente . Aqui também encontramos alguns problemas. Entre eles a disponibilidade de acesso a comunicação, salientando a lentidão da conectividade. Na emergência de um mundo que sobrevive através das comunicações, da troca de informações e da construção do conhecimento em rede, não podemos ser excluídos ou ficar limitados por ações que cabem ao poder público. Banda larga urgente, e para todos nós!

CONTEMPORANEIDADE: novos conceitos

O conceito: calçada.
Só para provocar.
Meu professor de Sociologia da Educação dizia que uma cadeira ou uma mesa não significam nada do ponto de vista da construção do conhecimento, não geram conhecimento por si só. No entanto, se analisarmos sua construção material e simbólica podemos ter outro enfoque para a análise.
Penso que esse conceito "calçada", não meramente espaço (calçada /estacionamento) passa a fazer parte das contradições e inversões do mundo contemporâneo, tão multifacetado, complexo e polissêmico. Novos conceitos de certo e errado, de moral, de ética e da própria cidadania estão em jogo.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Análise das capas

Bem, depois de ler a obra de Pekka Himanen, e pesquisar em alguns sites que se referem a hackers, podemos fazer a análise conclusiva de nossas "belas" capas.

A capa da tradução em português, realmente está longe da essência do texto, o único objeto que retrata a tecnologia é um laptop. Mesmo assim, como a imagem é um tanto confusa, não se consegue muito bem delimitar a noção de tempo e espaço a que se refere, haja visto tantas respostas divergentes em relação ao seu significado, localização e sujeito. O personagem a que muitos se reportaram como um investigador ou detetive, não tem nenhuma caracterização física em relação aos hackers, pois pelo que li, sua forma de vestir dá preferência a um estilo mais livre e confortável. Penso que não usariam luvas apertadas pois dificultaria seu trabalho. Para quem leu a obra, a capa trás um tom sombrio, a imagem de um hacker. Será hacker ou cracker? E aí a mídia já nos inspirou a decidir ou nossa crítica impõe uma certa resistência a esse modelo.

A segunda capa, trás um enigma. Ela não nos oferece imediatamente um conceito pré-elaborado. Assim, temos que pensar um pouco para ler a capa. A maioria das pessoas respondeu no sentido de uma nova perspectiva, um recomeço, "uma luz no fim do túnel", trazendo não o sentido explícito da tecnologia, mas da contemporaneidade. Não temos mais verdades absolutas, vivemos no relativismo, estamos cegos para um futuro que se apresenta de forma muito obscura e mesmo assim, buscamos ansiosamente por respostas. O capitalismo mostra sua face mais cruel, a concorrência, a exclusão, onde ganha quem for melhor preparado, ágil e "esperto". A luz realmente se apresenta como salvação, como uma verdade, a ética hacker. Ética que surge a partir das relações de convivência e trabalho de novos personagens da contemporaneidade. Personagens que entram em cena e nos ensinam que viver e ser solidário, trabalhar colaborativamente e respeitar o ser humano é possível em tempos de tamanha tirania. Ainda, nos ensinam a importância do bem viver, de valorizar a vida.
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