sábado, 19 de dezembro de 2009

Minha fase Tom Zé

Tom Zé no Jô

Botaram tanta fumaça

Todos os Olhos


Tom Zé, baiano de Irará, participou do movimento Tropicália nos anos 60. Considerado uma das figuras mais controvertidas e originais da MPB, ganha fama internacional por intemédio de David Byrne. A capa deste vinil, lançado em plena ditadura militar e tendo passado pelo crivo dos censores, foi motivo de orgulho de Tom e da equipe de produção, por se tratar na época de uma contravenção. Mas será que foi isso mesmo?! Se não foi, que pena!

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Resistir é sinônimo da falta de acesso

É interessante observar o progresso dos alunos durante o percurso nas disciplinas. Alguns entram com uma concepção e logo são sensibilizados por leituras, falas dos colegas e dos professores a rever seus conceitos. As convenções e o senso comum são colocados em xeque pelo conhecimento científico e pela lógica. Mas, lamentavelmente, não é com todos que ocorre essa mudança. A pobreza e a miséria são tão profundas nesse país, agregadas à falta de políticas públicas que por mais que você traga para o debate temas atuais, autores importantes para a área, e uma metodologia que dá liberdade de produção ao aluno, os resultados são parcos. Outro dia li um page de um professor que relatava a falta de autonomia dos alunos universitários para criarem livremente. Como vamos formar educadores nas licenciaturas dentro de um modelo tradicional? Por outro lado, se você possibilita a liberdade de elaboração própria, de construção de conhecimento e de espaço para o debate, os resultados são frustantes. Estamos diante de um embate. Poucos são os alunos que se engajam e percebem as vantagens para sua formação. A impressão que tenho é que alguns estão na universidade apenas para pegar o diploma e ganhar um aumento salarial ou fazer um concurso público. Qual a responsabilidade com a própria formação? Cumprir carga horária? Atingir nota? Parece que sim. A preocupação chega apenas no final do semestre com a disculpabilidade do cansaço, do excesso de disciplinas, da monografia e da formatura. Formação não pode ser aligeirada. Aluno deve pegar o número de disciplinas que dá conta de estudar, produzir conhecimento, fazer pesquisa. O resto é perder tempo e desperdiçar dinheiro público.
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