quarta-feira, 2 de setembro de 2009

De Jacundá-PA a Tapiramutá-BA



Meus amigos, o pior das andanças é que elas deixam muita saudade. Durante o período que morei em Marabá-PA, eventualmente trabalhava em uma cidade chamada Jacundá. Como muitas cidades do Pará, a evidência do descaso do poder público com as condições de vida da população era marcante. Meus alunos compunham um grupo bem heterogêneo, a maioria migrantes ou filhos de migrantes que a partir da promessa governamental de progresso e desenvolvimento se deslocaram para Amazônia em busca de um futuro melhor. Apesar das adversidades, que povo com garra em ir buscar o conhecimento, em tentar ser mais. O gente linda! De coração aberto para aprender!
Agora na Bahia, conheci um outro município, chamado Tapiramutá. Em alguns pontos as duas cidades se parecem muito, em outros divergem. Há um grupo de alunos que estou conhecendo agora. A diversidade cultural está presente . Aqui também encontramos alguns problemas. Entre eles a disponibilidade de acesso a comunicação, salientando a lentidão da conectividade. Na emergência de um mundo que sobrevive através das comunicações, da troca de informações e da construção do conhecimento em rede, não podemos ser excluídos ou ficar limitados por ações que cabem ao poder público. Banda larga urgente, e para todos nós!

2 comentários:

  1. Do jeito que vc tinha relatado, pensei que era algo do outro mundo que vc tinha escrito!!!
    Ta ótimo!!!
    bjos

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  2. Oi Salete! Que interessante teu blog. Gostei muito do que escreveu. Excelente ideia ir passando as tuas impressões a cerca dos lugares do Brasil que estás tendo oportunidade de conhecer, trabalhar, vivenciar. Agrega muito para outros profissionais da Educação (como eu) que estão aqui no Sul. Beijo! Fica com Deus.

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