terça-feira, 25 de agosto de 2009

A condição do humano na contempraneidade

Na discussão que se trava diante das mudanças decorrentes dos processos de desenvolvimento das tecnologias: miniaturização, nanotecnologia e redimensionamento dos conceitos de espaço e tempo, como tratar da condição do humano. Nos perguntamos o que é certo e o que é errado, buscamos algumas certezas sabendo que vivemos em um mundo de incertezas e de efemeridades. Não temos mais certezas absolutas e isso causa uma certa instabilidade.


Nos cursos de graduação em educação nos perguntamos como humanizar o ser humano. Há algum tempo pareceria algo redundante, mas agora tornou-se necessário pensar não só nessa necessidade, mas em que humanidade e até onde ela poderá existir diante de tantas mudanças.


Ao pensarmos se nossos alunos podem ou não podem ficar mais tempo em frente ao computador ou jogando imersos na realidade virtual devemos estar atentos às mudanças que estão ocorrendo em diversos âmbitos da sociedade. Se olharmos para o que o "progresso" tem feito com o nosso ambiente, então em breve estaremos vivendo como os personagens de uma série que gosto muito "Jornada nas estrelas". E lá todo o cotidiano é tecnológico, desde os sintetizadores de alimentos, ao médico holográfico e ao lazer nos holodecks (tudo completamente virtual).
Na situação citada, existe um contexto de normalidade. Para muitos, hoje, isso é anormal, pois as crianças devem brincar ao ar livre, correr, jogar bola (não sei se meu filho vai curtir tudo isso, ultimamente vive na rotina - escola - apt°. - computador- TV). Quantas crianças conhecem uma vaca ou uma ave apenas pelo computador, onde estão os sentidos, a sensação, as texturas, o cheiro, acho que tudo isso será permitido de forma artificial, com a realidade aumentada, ou outros meios. Pouco se perderá, pois não teremos mesmos as espécies para ver. Talvez nem vacas, pois nossos alimentos serão completamente artificiais, nosso organismo estará adaptado a proteínas artificiais (que droga de mundo novo, adoro preparar uma salada).
Talvez o prazer seja esse, poder preparar uma salada, fugir da comida sintética e experenciar o novo, o diferente, o singular-a natureza em sua forma original.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

©2008 Elke di Barros Por Templates e Acessorios